Torrinha, de 2007

Deputado Sardelli lançou Frente em Defesa do Setor Têxtil
 
A Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e de Confecções do Estado de São Paulo lançada na segunda-feira, dia 29, sob a coordenação do deputado estadual Chico Sardelli (PV). A solenidade aconteceu na Assembleia Legislativa, à s 15h30, com a presença de deputados, empresários, trabalhadores e entidades representativas do setor.
O ato visa fortalecer ações em benefício das indústrias e dos trabalhadores. A atuação da Frente Parlamentar foi fundamental para a conquista da redução da alíquota do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) de 12% para 7% para produtos da cadeia têxtil, assim como para prorrogação desse benefício.
O deputado Sardelli dá continuidade, neste novo mandato, à  coordenação da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Têxtil e de Confecções, atendendo à s novas exigências da Resolução nº 870, de 8 de abril de 2011, publicada no dia 16 de junho deste ano, no Diário do Poder Legislativo (DPL).
A Frente Parlamentar já existia desde 2007 e foi adequada à  nova Resolução, que exige um coordenador e apoiadores, que são alguns deputados. "Foi uma conquista junto ao governador Geraldo Alckmin a prorrogação da redução da alíquota do ICMS até 31 de dezembro de 2012 para que as nossas empresas tenham mais competitividade", disse Sardelli. Com a união novamente de parlamentares, sindicatos patronais e dos trabalhadores, a Frente Parlamentar vai continuar a luta em defesa do setor, que está entre os mais atingidos com a queda do dólar e com a concorrência desleal de importados..
Crescer - O deputado ressalta que o grande desafio da indústria têxtil e de confecção brasileira é voltar a crescer. "Somos competitivos, temos um parque têxtil moderno que incorpora novas tecnologias e cujo grande diferencial é a capacidade de desenvolver produtos e serviços com mão-de-obra competente e treinada, além de um enorme potencial gerador de empregos". Sardelli observa que, lamentavelmente, hoje o Brasil sofre por não ter as mesmas variáveis competitivas de outros países, o que faz com que fiquemos em desvantagem. Em condições de igualdade, a indústria têxtil e de confecção nacional poderá gerar milhares de novos empregos, aumentar a produção e, novamente, retomar a rota do crescimento.

O Brasil - que já foi um dos maiores produtores mundiais de produtos têxteis - ocupa hoje o sétimo lugar. Em doze anos, o setor têxtil cresceu apenas 15,8%, ao contrário de outros campos, como o da alimentação que, de 1994 a 2006, aumentou sua produção em 108,9%.
"Nesse sentido, é urgente a necessidade da Assembleia Legislativa estar organizada e mobilizada com o objetivo de defender, junto à s autoridades competentes, os empregos e a produção por meio do desenvolvimento da nossa indústria. Medidas podem ser adotadas de combate ao comércio desleal e a criação de condições equânimes de competitividade. Essa união de deputados, com entidades, empresários e trabalhadores é fundamental para a conquista de novos benefícios".