Finalmente homenageado no cinema |
Ele surgiu com bases racionais, em critérios de bom senso e discernimento. Fruto da observação de leis naturais, apresentado em formato pedagógico incomparável seja na sequência dos capítulos e assuntos ou pela didática de sua estrutura , o fato real conclusivo é que é fonte inesgotável de conhecimentos, tendo se desdobrado em outras obras e continua jorrando como fonte de pesquisa, inspiração, estudos, debates, mantendo-se inatacável em sua atualidade e perfeita coerência com as conquistas da ciência e os mais exigentes questionamentos da filosofia e da religião. Com extraordinária Introdução e notável Conclusão, cuja leitura e estudo não devem ser dispensados, é obra de síntese, compacta, justamente ensejando no tempo desdobramentos que não se esgotam, que pode analisar e estudar qualquer tema das questões humanas, seja das conquistas da ciência ou nos mais acalorados debates filosóficos e religiosos. Sua estrutura e conteúdo são de tal envergadura moral-filosófica e científica, totalmente embasados em leis naturais que quanto mais o tempo passa mais atual ele se torna, pois as conquistas humanas simplesmente confirmam seu conteúdo. É que nossas descobertas e amadurecimento vão propiciando enxergar os detalhes das entrelinhas, já delineados desde sua publicação. Por evidente, falamos de O Livro dos Espíritos, lançado em 18 de abril de 1857, por Allan Kardec, pseudônimo do célebre e respeitado professor francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, que nasceu em Lion no dia 3 de outubro de 1804, cujo aniversário, coincidentemente, comemoramos nessa primeira semana de outubro. Seu centenário, em 1957, e sesquicentenário, em 2007, foram alvo de inúmeras manifestações carinhosas de gratidão, eventos e providências de vulto que buscaram destacar a obra. Agora, 154 anos depois, a obra é homenageada no cinema com O Filme dos Espíritos, justamente lançado na semana em que se comemora o aniversário de Allan Kardec. Nada mais justo e oportuno, para divulgar a obra e seu organizador. A espinha dorsal do filme é inspirada em evento real de personagem que, à época de Kardec, separa-se da esposa querida, pelo fenômeno biológico da morte, e, desesperado, tenta a morte frente ao inevitável da separação. Aí depara-se com O Livro dos Espíritos, que lhe salva a vida e o faz ver a própria existência sob o prisma da esperança e de explicações racionais que lhe descortinam outro panorama. Adaptado à realidade atual, a situação é agora mostrada nas telas do cinema, alcançando de maneira global o grande público, assim como aconteceu com outras produções recentes do gênero. Finalmente, com alegria e gratidão, vemos a monumental obra O Livro dos Espíritos, homenageada no cinema. Nada mais natural. O progresso das ideias, o "derrubar" dos preconceitos, o amadurecimento da mentalidade humana, só podiam mesmo resultar nesse espaço de grande alcance popular, para despertar o ser humano diante de sua própria realidade de ser imortal destinado à felicidade, alcançando e somando valores morais essenciais à harmonia dos relacionamentos e à construção da paz. É momento, pois, de apoiar maciçamente a iniciativa, lotando os cinemas, motivando caravanas, somando esforços no despertar da mídia para o importante instante da Doutrina Espírita, que está no ar. Afinal, o conteúdo espírita é farol a iluminar os caminhos humanos. A estréia foi na sexta, 7 de outubro, nas capitais e outras poucas cidades. Matão está entre elas. Todavia, o sucesso de público no fim de semana pode significar que a exibição permaneça por muitas semanas em cartaz e despertando o interesse das redes exibidoras para todo o país. |